Lendas e Mistérios

Contos de Terror - O Velho Avarento

Vale tudo para se alcançar seus objetivos?
Cuidado com o que pedes...

O filme havia acabado e Dr. Paulo olhou para seu sobrinho que adormecia no sofá ao lado, sempre adorou aquele moleque, agora com dez anos o menino crescia forte e saudável. Sempre que possível vinha a casa de sua irmã e passava horas com a criança. As vezes viam filmes, conversavam e jogavam alguns jogos.
Dr. Paulo sempre fora uma pessoa ambiciosa e aumentara o patrimônio que seu pai lhe deixara com muito trabalho e não medindo esforços para faze-lo . Muitas vezes até usando de meios inescrupulosos , pois não conhecia o que era ética ou como se portava uma pessoa correta.
Agora , ainda mais unido com sua família na figura de seu sobrinho, passava momentos agradáveis pois havia sido diagnosticado com câncer no figado.
Diante da doença mortal procurou todos os especialistas que lhe foram indicados, consultou os melhores médicos nacionais e internacionais , porém não conseguia resposta diferente. Todos afirmavam que sua doença era terminal. Não existiria meio de prolongar sua vida. Indignado com seu fim iminente não conseguia se conformar. Como que diante de tanto dinheiro e poder conquistado ao longo de sua vida não conseguiria fazer nada ? Morreria como qualquer outro? Não poderia aceitar esta situação.
Já que não conseguia nada da forma natural procuraria outros meios de atingir seu objetivo: curar-se-ia da doença no figado. Usou toda a sua rede de relacionamentos em busca de respostas e ouviu falar de uma velha senhora que era praticante de magia negra. Se a atual medicina não poderia salva-lo talvez sua cura residisse em alguma coisa neste tipo. Junto com seu motorista encontrou o local onde a senhora residia.
Ficou sabendo através da velha, que era conhecida por seus feitiços, a que sua cura era possível através da magia porem , talvez o preço a ser cobrado fosse alto.
- Pode dizer qual é o preço , tenho dinheiro e não me importo em pagar o preço que for. - disse ele diante de tal afirmação.
- Não estou falando de dinheiro, apenas disse que o preço era alto...
- Não estou entendendo , como posso pagá-la?
O preço a que me referi diz respeito a forma de sua cura. Para faze-la você deve comer o figado de um jovem em um ritual de magia negra. Posso faze-lo mas o preço vai ser alto.
- Arrume o que for necessário e me diga quanto e quando sera a ocasião. - concluiu ele.
Depois de uma semana, já estava preocupado com sua cura, pois a doença avançara e sentia dores inenarráveis, a velha mandou-lhe comunicar que os preparativos para o ritual estava pronto. E que ele deveria comparecer a sua casa na próxima sexta-feira de lua cheia perto da meia noite para que fosse consumado. Atendendo a sua solicitação. Dr. Paulo compareceu ao ritual.
A velha entoava cânticos em uma língua que ele desconhecia, velas e ervas queimavam iluminando o local com o auxilio da lua cheia. Um bode foi sacrificado e uma taça de sangue lhe foi passado. Enojado mas ansioso por se livrar da dor , bebeu o que lhe foi ofertado. E então um homem vestindo uma capa negra lhe trouxe em uma vasilha. Ele o destapou e lhe ofereceu seu conteúdo. Perguntou o que era aquilo e foi lhe dito que era um figado humano que deveria ser devorado .
Sem hesitar pegou o orgão e o mordeu fazendo pingar o sangue que ainda restava nele, sua cor era escura, quase negra. Apesar do gosto estranho continuou comendo a carne que ainda estava fresca e soltava líquidos em sua boca. Mastigou até não restar mais nada. Suas mãos, boca e rosto ficaram todos manchados com aquele sangue negro.
A cerimônia foi logo encerrada e Dr. Paulo se dirigiu a sua casa. No dia seguinte se sentia melhor , não tinha mais dores, parecia que sua aparência estava melhor . Tinha certeza que estava curado.Consultou médicos e especialistas e todos se surpreendiam com os resultados. O tumor havia desaparecido e sua doença estava curada. Alguns profissionais mais religiosos disseram se tratar de um milagre, pois nunca haviam visto algo assim. Apenas Dr Paulo sabia como o “milagre” havia sido operado.
Ainda não havia saído do consultório recebendo as boas notícias de seus exames quando sua irmã lhe ligou no celular. Atendeu e ouviu uma voz desesperada do outro lado da linha.
O que aconteceu? Você está passando mal? - Perguntou-lhe preocupado e receoso de ter havido algo com seu sobrinho. Infelizmente seu pesar se concretizou. Seu sobrinho... havia falecido.
Completamente fora de si, não acreditando que isto pudesse ter acontecido, correu para a casa de sua irma que chorava copiosamente. Ele tinha dinheiro, recursos , de que forma a coisa que ele mais amava no mundo havia sido perdida?
- Mas como? O que aconteceu com ele? Foi acidente? Eu mando matar o desgraçado. - disse quase insano pelo sofrimento que sentia, tentando encontrar explicação para trágica situação.
- Não... Ah Paulo... Foi de um jeito tão estúpido... os policiais disseram...
- Fala mulher, o que houve com meu sobrinho?
- Eles o mataram... mataram meu filho...em um ritual de magia negra... seu figado foi retirado do corpo...- disse a mãe desesperada.
Neste instante Dr. Paulo sentiu uma pontada no peito. Lembrou-se do gosto amargo do orgão que comera na noite anterior.. O pedaço de carne era tao pequeno... deveria mesmo ser de uma criança... 
Ele comera o figado do seu sobrinho. A vista começou a escurecer, as pernas fraquejaram. A dor aguda aumentou de forma insuportável e ele caiu no chão....
Em seus últimos suspiros de vida Dr Paulo não tirava a lembrança de estar na casa da bruxa, comendo o orgão e o gosto que ele exalava em sua boca, enquanto imaginava o corpo de seu sobrinho morto na sala ao lado...

A Lenda do Palácio da Liberdade

Uma apavorante história que ronda o Palácio da Liberdade em BH sobre uma velha senhora que alguns acreditavam ser uma bruxa e a maldição que ela lançou sobre o local.

Seriam real os relatos apenas boatos ou a velha senhora realmente viveu naquele local. A maldição existe ou é apenas uma lenda urbana. 


Relatos sobrenaturais - O Homem com o numero da Besta

O relato que passo a narrar é verídico e passei a tomar conhecimento desta história em minhas férias no mês de janeiro. Talvez não seja propriamente uma história de terror, mas 
sim
 um relato sobrenatural... No município de Navegantes, litoral de Santa Catarina, existe mais um destes homens que vivem com problemas por consumo exagerado de bebidas e até mesmo alguns tipos de drogas. Devido a isto ele anda sozinho até altas horas da noite e é conhecido por todos os bares da região, pois além de ser freqüentador assíduo costuma importunar os clientes e donos de bar para ganharalguma bebida. Sempre mal trapilho, sujo e com odor ruim ele passa os dias bebendo nos bares e arruma uns trocados fazendo alguns bicos ou consegue dinheiro com a família muitas vezes pegando sem autorização. Certamente mais uma alma atormentada que sucumbiu aos problemas da vida.
Certa noite este homem, já bêbado e fora de si,  adentrou por um dos bares da região. O ambiente era degradante, com pouca iluminação e freqüentada por pessoas de caráter duvidoso que enchiam a cara bebendo em algumas das mesas ou no balcão do bar. Assim que chegou já começou a importunar o dono do estabelecimento pedindo que lhe fosse vendido uma dose de pinga fiado. Mesmo diante da negativa continuou insistindo até que um homem escutou a conversa e o chamou para a sua mesa que era compartilhada com outras pessoas.
Então disse que lhe pagaria uma garrafa de pinga se ele escrevesse na pele da sua testa o número 666. Apesar de bêbado o homem ficou pensativo e os outros homens da mesa começaram a provocá-lo dizendo que ele não teria coragem e não seria homem para isto. Alguns deles passavam copos de pinga na frente de seu rosto e o tomavam em um gole, brincando com o seu vício e instigando a sua vontade. Diante das provocações e da vontade imensa de beber aceitou a proposta e escreveu com um caco de vidro o número na sua testa.
A aposta foi paga com a garrafa de pinga e a cicatriz na sua testa está gravada para sempre. A sua fisionomia, mal vestido, sujo, barbudo e com o número da besta estampando na sua pele o torna muito temido na região . Alguns fazem o sinal da cruz quando o vêem passar e as crianças correm para se esconder em suas casas.
Nas conversas que circulam pelo local as pessoas questionam sobre quem teria feito uma proposta deste tipo para ele? Alguns dizem que o próprio demônio, disfarçado de freqüentador de bar, o ludibriou aproveitando-se de sua fraqueza para gravar o seu número na testa do homem para,quem sabe, marcar a propriedade de sua alma...
Os que presenciaram o fato dizem que o estranho homem que lhe fez a proprosta sumiu sem deixar vestígios e nunca mais apareceu no local. Outros citaram que o cheiro de enxofre "empesteou" o lugar que teve de ser limpo durante vários dias....
História verídica conhecida por veranistas e moradores da região.....

A lenda assustadora do Invunche

Lendas Aterrorizantes
Ao sul do Chile existe a lenda do Invunche ou Imbunche, um ser lendário que protege a entrada da casa ou caverna de uma bruxa. Segundo a lenda o Invunche era uma criança do sexo masculino que foi sequestrado e transformado pela bruxa em um monstro todo deformado e peludo. 
Sua língua é bifurcada como uma cobra e ele é alimentado com carne humana durante criança, e ao crescer passa a comer carne de animais, geralmente cabras. O Invunche não fala, somente emite aterrorizantes grunhidos. 
Quando ele vai buscar alimento anda somente com um pé e se apoia nos braços, pois uma de suas pernas fica nos ombros ou nas costas. Dizem que só é possível vê-lo ao se aproximar de alguma morada de bruxas ou quando ele está se alimentando na calada da noite. 

Contos de Horror - O Porão




Anos atrás minha família decidiu passar as férias na serra gaúcha e para isto alugou uma pequena e antiga casa em Gramado para ficarmos durante duas semanas.
No andar térreo a casa possuía uma sala, banheiro e a cozinha. Os quartos eram no andar superior e havia ainda um porão que era usado apenas como depósito de coisas velhas contendo um sofá, armários e outras coisas sem muita importância.
O primeiro dia nesta casa transcorreu de forma tranquila: passeamos pela cidade, voltamos a tardezinha, fizemos um delicioso fondue, brincamos e dormimos todos esgotados pelas atividades do dia.
Na segunda noite algo aconteceu: fomos acordados no meio da noite por um grito terrível vindo do quarto de minha irmã. Quando meu pai chegou correndo até lá encontrou a garota sentada na cama gritando e chorando muito. Meu pai se sentou ao seu lado, a abraçou e perguntou o que havia ocorrido.
Ela contou que tinha acordado sentindo um cheiro horrível. Quando ela abriu os olhos disse ter visto o quarto inteiro encharcado de sangue, as paredes possuíam marcas de mãos e pés, o liquido vermelho escorria pelas paredes e havia respingos por todos os lados.
Todos pensaram que havia sido apenas um pesadelo, porém minha irmã se recusou a dormir novamente naquele cômodo e acabou se mudando para o de meus pais até o final das férias.
Em outro dia minha mãe estava fazendo o almoço, enquanto meu pai estava fora,  e nós explorávamos o porão, examinando cada coisa velha que achávamos por lá. Até que ouvimos um estalo e a luz apagou nos deixando na escuridão. Apesar de ser dia, o lugar ficava quase todo escuro iluminado apenas por uma claridade que vinha do andar superior, nos permitindo ver apenas as paredes de pedras antigas.
Eu comecei a ficar com medo, sem claridade aquele porão era assustador, nós estávamos paralisadas  sem saber direito o que fazer. De repente um mau cheiro começou a invadir nossos narizes, me fazendo sentir náuseas... Era cheiro de carne podre, como se houvesse algum animal morto por ali.
Um barulho veio de um canto escuro, parecia que algo se arrastava pelo chão. Eu e minha irmã gritamos e saímos correndo em direção da porta. Subimos a escada e lá embaixo podíamos ouvir algo como se tivesse arranhando o chão, o cheiro de podridão aumentava e a porta não queria abrir. Nós batíamos na porta e gritávamos sem parar, até que minha mãe a abriu com cara de assustada.
Contamos o que havia acontecido: a escuridão, sobre o cheiro de coisa podre e da coisa que se arrastava pelo chão. Ela prontamente disse que estávamos impressionadas pelo lugar antigo e que desceria até lá e substituiria a lâmpada, que provavelmente estaria queimada.
Apreensivas ficamos no topo da escada enquanto ela descia para o porão com uma lâmpada e uma lanterna nas mãos, o tempo que ela ficoua lá embaixo pareceu uma eternidade. De repente ela surgiu da escuridão subindo os degraus correndo, fechou a porta do porão e sentou-se em uma cadeira. Seu rosto estava branco e seus olhos arregalados de medo.
- Eu não quero que vocês descam até lá novamente. – disse ela em voz alta, quase gritando.

Em seguida pegou o telefone e foi para a sala onde ligou para a policia. Nós ouvimos ela falando que havia visto alguém no porão. Enquanto esperávamos a policia, ficamos todas juntas, olhando assustadas para a porta que ia para o andar inferior, receosas que a qualquer momento, alguma coisa saísse de lá. Nossa mãe recusou a dizer o que tinha visto lá embaixo.
Quando a policia chegou, nossa mãe os recebeu e os chamou para entrar na casa. Chegou até a porta do porão, a destrancou e eles desceram até a escuridão, empunhando lanternas e as armas em punho. Ficaram por um longo tempo procurando, mas não encontraram nada. O mais curioso é que não havia outra forma de sair lá debaixo, pois o porão não tinha outras portas ou janelas.

Assim que os policiais saíram, minha mãe contou o que havia visto lá no porão: ela estava rosqueando a lâmpada no bocal quando começou a sentir o cheiro horrível que havíamos descrito para ela, quase em seguida passou a ouvir um barulho estranho. Então ela apontou a lanterna por todos os cantos até que avistou algo entre um móvel antigo e a parede.
Era um homem agachado, suas roupas estavam rasgadas, seus cabelos eram compridos e desgrenhados, seu rosto estava todo distorcido, como se estive com uma expressão de ódio. Assim que a luz da lanterna apontou em seu rosto, minha mãe viu seus olhos vermelhos e então ele fez um movimento para o lado, desaparecendo por entre as coisas velhas que haviam por lá. Neste instante minha mãe deixou a lanterna cair de suas mãos e saiu correndo.
Depois disso, tivemos que ficar mais aquela noite na casa. Trancamos a porta do porão e colocamos algumas cadeiras na frente. Todos dormiram no quarto de meus pais com a porta bem trancada. Nossas férias acabaram mais cedo e no dia seguinte voltamos para casa...

Contos de Terror - A Lenda do Casarão Mal – Assombrado

Este é um conto de terror conhecido por muita gente. 
Reza a lenda que no final da rua, de uma cidade do interior, existia um casarão onde o proprietário havia sido assassinado de forma cruel por um bando de ladrões. Atraídos por uma história que o velho possuía um tesouro composto de ouro e pedras preciosas escondido em algum lugar da casa os marginais invadiam o local e o torturaram para que ele revelasse onde estava o tesouro. Porém o velho era pão duro e teimoso, por isso se recusou a fazê-lo. Os marginais o esquartejaram e lançaram o que sobrou na lareira.
Desde então todos os anos, a meia noite do dia do aniversário de sua morte, o fantasma do velho aparece pedaço por pedaço na lareira, caindo pela chaminé. Dizem que se você esperar por tempo suficiente o corpo do velho irá se reintegrar e o fantasma lhe dirá onde está o tesouro. Ocorre que ninguém tem coragem suficiente para assistir a cena sobrenatural até o fim.
Na data do aniversário da morte do velho dois garotos chamados João e Tonico estavam na escola quando ouviram a lenda do casarão assombrado pelo velho proprietário. Eles afirmaram que não acreditavam em assombrações e seus amigos caçoaram deles os desafiando para que provassem a sua valentia. O desafio era que eles passassem aquela noite no local.
Assim que escureceu os outros garotos acompanharam os dois valentes até local, receosos ficaram esperando em frente a casa enquanto viam João e Tonico pularem pela janela e sumirem na escuridão.
Dentro da casa a atmosfera estranha e fria, sombras fantasmagóricas eram projetadas na parede pela luz das lanternas dos garotos. Parecia que ninguém tinha ido até o local por anos, pois a poeira e teias de aranha cobriam tudo. Corajosos os dois acomodaram seus sacos de dormir próximo a velha lareira quando João olhou para seu relógio e verificou que era meia noite em ponto.

Imediatamente ouviram um barulho estranho, era como se algo tivesse caído pela chaminé da lareira. Chegando mais perto viram que se tratava de uma perna decepada. Tonico soltou um grito de terror enquanto outra coisa caia pela chaminé, quase caindo por cima deles. Perceberam que era a outra perna cortada.

Paralisados pelo terror e sentindo as pernas tremerem viram que outros membros vinham rolando pela chaminé, até que uma cabeça tenebrosa caiu sobre os restos mortais. Como vermes rastejantes os membros se juntaram até formarem um cadáver fantasmagórico. Movendo os olhos e observando as crianças o velho apontou na direção delas.
As outras crianças, que estavam lá fora, ouviram gritos sobrenaturais provenientes do interior da casa. Amedrontados ficaram do lado de fora até o amanhecer do dia. Mesmo com medo eles se aproximaram e pela janela viram um grande baú de madeira em frente a lareira. Animados eles correram para dentro da casa e descobriram que a arca estava cheia de moedas de outro e pedras preciosas. Até que um deles recuou aterrorizado, por baixo do baú havia pernas ensanguentadas. Então eles puxaram a caixa que revelou os corpos esmagados de Joao e Tonico. A arca do tesouro havia caído em cima deles...




Contos Curtos de Terror – Não pise nas Sepulturas

contos de terror
Em uma noite um grupo de jovens estavam voltando de uma festa ainda animados. eles bebiam e riam alegremente. Até que um deles, ao perceber que estavam chegando perto do cemitério da cidade, decidiu contar histórias de terror. As meninas do grupo foram as que estavam ficando mais assustadas com suas histórias.
- Estamos quase passando pelo cemitério, vocês sabiam que nunca devemos pisar em um túmulo após o sol se por? Se vocês fizerem isto o morto agarra suas pernas e as puxa para dentro da sepultura.
- Mentira. – disse uma delas. – Isto é só uma superstição antiga.
- Se você é tão corajosa, por que não nos mostra? Eu lhe dou R$ 50,00 se você pisar em alguma sepultura.
- Eu não tenho medos de sepulturas e nem dos mortos. Se você quiser faço isso agora.
O menino lhe estendeu uma faca e disse:
- Crave isto em um dos túmulos e então nos saberemos que você esteve lá.
Sem hesitar a garota tomou-lhe a faca e caminhou até a entrada do cemitério, sobre a surpresa dos olhos de seus amigos que duvidavam que ela tivesse esta coragem. A garota entrou no cemitério onde o silencio era total, sombras fantasmagóricas eram formadas pela luz da lua e ela teve a impressão que centenas de olhos a observavam. Chegando ao centro do cemitério olhou em volta.
- Não há nada a temer – disse a si mesmo tentando se acalmar.
Então ela escolheu um túmulo e pisou nele, depois cravou a faca no chão e virou-se para ir embora, mas algo a deteve. Tentou novamente , mas não conseguiu se mover, ficou apavorada!
- Alguém esta me segurando!!! – disse em voz alta e caiu no chão.
Como ela demorava a voltar o grupo de amigos decidiu ir atrás dela, caminharam um pouco e a encontraram sobre um túmulo. Ela estava morta com uma expressão de terror no seu rosto. Inadvertidamente a própria garota havia cravado com a faca sua saia no chão, com muito medo ela pensara que algo sobrenatural a segurava e sofreu um ataque cardíaco morrendo em seguida...



Contos de Terror - Na Trilha do Lobisomem

 Desde pequeno gostava de filmes, livros e historias de terror. Ainda criança, eu, minha irmã e primos nos reuníamos em volta dos mais velhos para ouvi-los contar suas histórias. Verdade ou não elas serviam para nos deixar apavorados e íamos dormir com aquela sensação de alerta. Onde qualquer barulho nos chamava a atenção deixando nossa imaginação identificar a sua origem. Seriam os sons noturnos causados por alguma entidade sobrenatural? Ou eram apenas grilos, cães e o vento nas árvores? Quando estamos assustados qualquer som nos parece aterrorizante, né?
Abaixo vou tentar narrar um conto ouvido na minha infância e, segundo os meus familiares, ocorrido com meu avô.
Vitor tinha ido até o seu vizinho participar de um mutirão para a construção de um celeiro. O tempo para concluir a tarefa acabou se alongando mais que o esperado e a escuridão avançou rápido. Terminado o serviço do dia e depois de algumas conversas todos seguiram por caminhos diferentes rumo às suas casas.
Era uma noite de lua cheia e apesar de sua luz ajudar a clarear o caminho, criava sombras assustadoras na mata. Vitor caminhava por uma trilha com um pequeno lampião na mão, que o ajudaria a avistar alguma cobra no caminho, e um facão na outra mão para sua proteção. Como era uma região serrana a neblina se formava lentamente tornando a paisagem mais fria e sinistra.
Acostumado com a vida da roça, Vitor caminhava indiferente à situação, porém atento aos sons da mata. Quando estava próximo de casa escutou um barulho não muito longe dele. Pareceu ser um rosnado. Se concentrou na sua audição tentando adivinhar de que lado viria aqueles ruídos. O que poderia ser? Talvez algum cachorro do mato. Acelerou seus passos e apertou o cabo do facão para se sentir mais seguro. Novamente ouviu o rosnado de um bicho, desta vez mais alto, era como se aquilo estivesse mais próximo. Continuou caminhando quando avistou um vulto negro pular na trilha logo a sua frente. Como defesa colocou as duas mãos para frente com o facão em posição ofensiva e o lampião iluminando a criatura .
Viu algo que nunca havia visto antes. Uma espécie de cachorro muito grande, sua boca se abria ameaçadoramente mostrando presas afiadas. O seu corpo era coberto de pêlos negros e suas patas eram grandes como as de um urso. A criatura babava, rosnava e avançava em sua direção. Vitor desceu o facão e acertou a orelha do bicho que ganiu e recuou para a lateral da trilha. Os sons que ela emanava pareciam ser coisa de outro mundo. Gemidos horríveis. Recuperado do choque inicial, começou a correr pela trilha. Correu o mais que pode até chegar em casa. Abriu a porta e a trancou procurando imediatamente pelo rifle que possuía.
Sua esposa levantou e veio ver o que estava acontecendo. Ao olhar para o seu marido viu o terror estampado em seus olhos. Perguntou o que estava acontecendo e Vitor disse que uma coisa ruim havia cruzado o seu caminho, mas que tinha lhe arrancado uma orelha. Lá fora, ao longe , ainda ouvia-se os ganidos e rosnados. Ficou atento próximo a porta dizendo que se a criatura quisesse entrar iria estourar a sua cabeça. A mulher se agarrou a um crucifixo e ajoelhada pôs-se a rezar. Aos poucos os ganidos cessaram e ao que parece o bicho foi embora.
No dia seguinte Vitor e sua esposa foram até os seus vizinhos perguntar se também haviam visto ou ouvido algo estranho na noite anterior e para sua surpresa, encontraram um deles com um estranho curativo na região da orelha... Parecia que um pedaço dela havia sido decepada. Rumores correram dizendo que aquele velho solitário era um lobisomem.


Vídeo maldito do youtube gera suícidios macabros - Lenda urbana?


A história que ronda este vídeo é muito assustadora...
Em março de 2008 a administração do site youtube recebeu uma mensagem contanto que um homem havia se matado de forma macabra, arracando seus dois olhos após ver um vídeo enviado para o site.
O administrador que abriu a mensagem não deu maior importância ao fato, porém passada algumas semanas , o youtube voltou a receber mensagens denunciando que outras pessoas haviam se suicidado de forma semelhante.
Curioso, um dos administradores resolveu assistir o vídeo indicado e após 40 segundos começou a sofrer de uma crise nervosa aguda, sendo afastado de suas funções. Especialistas foram chamados para investigar o vídeo e sugeriram que o site excluísse o original o editasse, disponibilizando apenas os 20 primeiros segundos para testar a reação dos usuários, comprovando assim não existir mais problemas , e assim não serem processados por eventuais danos aqueles que assistiram o filme completo.
A história se espalhou e muitas pessoas começaram a procurar o vídeo no site, a versão completa não foi mais encontrada e o vídeo editado apenas causava nervosismo ou irritação nos olhos daqueles que o assistem. Nenhum suicídio foi relatado desde então.
Porém os relatos não acabam aqui, alguns usuários chegaram a fazer download do vídeo original antes dele ser deletado e o transmitiram por email. Rumores de morte macabras voltaram a ocorrer e o vídeo voltou a ser postado no youtube. Registram 153 mortes misteriosas, todas atribuídas ao vídeo macabro.
Outra curiosidade em relação a este vídeo diz respeito a seu nome, postado com o título ” Mereana mordegard glesgor”, palavras que dizem ninguém saber o significado. O usuário original que fez o upload não foi identificado e o endereço IP deste consta como inexistente.
Seria realidade ou apenas mais uma lenda urbana da net? Abaixo o vídeo completo, vejam e tirem suas próprias conclusões...
  

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